O câncer do colo do útero é uma doença de progressão lenta, que surge de forma assintomática. É considerado um grave problema de Saúde Pública, pois atinge todas as classes sociais. O principal fator de risco para o surgimento dessa doença é o contato com o Papilomavírus Humano (HPV). Já foram catalogados mais 150 tipos de HPV, destes, 13 são conhecidos como agentes oncogênicos. Atualmente, a forma mais viável de conseguir um diagnóstico precoce para a detecção e conclusão do diagnóstico clínico é exame Papanicolaou. Devido à grande discussão em virtude do alto índice de cura do câncer do colo do útero, quando detectado precocemente através da citologia oncótica, o presente trabalho tem o objetivo discutir, por meio de revisão de literatura, a importância do exame preventivo para diagnóstico precoce da doença e outras formas de contenção da mesma. O maior risco deste câncer encontra se na faixa etária de 45 a 49 anos, a qual é priorizada como público-alvo para o exame devido à maior incidência de lesões de alto grau. Entretanto, estudos realizados no Brasil entre 2012 e 2018, nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste mostraram que as mulheres entre 45 e 64 anos são as que menos realizam o exame de maneira periódica. Para melhorar índices de Câncer de Colo uterino, os avanços científicos tem apresentado recursos que podem minimizar as consequências desta doença dentre elas se destaca a vacina contra o HPV. Portanto, apesar de ser uma doença de fácil prevenção, muitas pessoas ainda não têm ciência do quão importante é realizar os exames preventivos. Como o exame de Papanicolaou, que é um indolor, de baixo custo e está acessível na rede pública de saúde, ou mesmo da vacina, que apresenta excelente eficácia.