Objetivou-se mensurar variáveis antropofisiológicas em portadora de FOP, comparando-as aos padrões. Para tal, realizaram-se ECG/ECC, tomografia, funções pulmonares, manovacuometria, bioimpedância, análise sanguínea e goniometria. Os resultados apontaram AA = 27 mm; AE = 26 mm; VE = 41 mm; VD = 30 mm; DSF-VE = 20 mm; septo = 5 mm; VE-PPVE = 5 mm; AE/AA = 0,96, FE = 83%; septo/PPVE = 1.00, VDF = 74 ml; VS = 61 ml; volume/massa = 1.03 ml/g; FSG-VE normalizada; sob broncodilatador, FVC, FEV1 e PEF = 54%, 64% e 81% dos preditores; FEV1% e 2575 = 118% e 116% dos preditores; Pemáx = 65 mmH (?42,7%) e Pimáx = 55 mmHg (?63,2%); MC = 39.0 kg; h = 1.57 m; IMC = 15.8 kg/m2; CA = 64 cm; %MG = 26%; MM = 27.39 kg; CMO = 1.53 kg; MLG = 28.92 kg; IRMM = 4.5 kg/m2; IO = 63,50%; glicemia, triglicerídeos e PCR normais; OD, OE, PE, TD e TE = 0º, JE = 25º, JD = 40º, CE = 55º, PD = 110º, CD = 150º. As diferenças cardiovasculares não ocasionaram disfunções. FOP causou distúrbio respiratório restritivo moderado, Pimáx/Pemáx inferiores aos preditores, MC, h, IMC, CA, conteúdo mineral ósseo, MLG e IO baixos, imobilidade em 05 articulações e comprometimento em 03, com 02 preservadas. Concluiu-se que FOP está comprometendo significativamente sistema respiratório, com distúrbio respiratório restritivo moderado ocasionado pela acentuada escoliose torácica de convexidade direcionada à esquerda, face ao comprometimento da posição de bipedestação devido às novas calcificações, além de comprometimentos de movimentação e deambulação.