O comprometimento das funções renais representa um evento comum em pacientes que se encontram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo que a Insuficiência Renal Aguda (IRA) constitui a perda súbita da capacidade de filtração de resíduos. Nessas unidades, um dos principais problemas enfrentados pela equipe de saúde diz respeito ao seu prognóstico inconsistente no que diz respeito à assistência, em que a prevenção constitui o melhor caminho para o enfrentamento desta disfunção renal. Assim, o objetivo deste estudo é investigar as ações da enfermagem na prevenção da IRA, na UTI. Trata-se de um estudo bibliográfico de abordagem qualitativa, utilizando como fonte de dados livros e artigos científicos publicados em base de dados como Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências e Saúde (LILACS, componente da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS) e em revistas referentes ao tema abordado. Foram apontadas como papel da Enfermagem intensivista na prevenção da IRA: estabelecer uma interligação técnico-humanista no relacionamento com seus pacientes, apoio social ao cliente, envolver a família no cuidado, compartilhar as normas estabelecidas pela instituição hospitalar, acompanhamento dos sinais vitais, realização da assepsia, avaliação clínica rigorosa, monitoramento do balanço hídrico, atentar-se ao tempo que o paciente fica internado, verificação e a administração correta de drogas e acompanhamento das doenças-base. Os achados permitiram identificar que a investigação acerca dos pacientes renais críticos nas UTI ainda é pequena. Apesar disto, esta revisão verificou que as ações da Enfermagem são de grande relevância no momento de reduzir os riscos aos pacientes em estado crítico, com potencial de desenvolver a IRA na UTI.