A imunidade desenvolvida através da vacinação é um importante componente da promoção à saúde e qualidade de vida, impedindo a propagação de diversas doenças e outros benefícios. Neste contexto, a pesquisa teve como objetivo avaliar a adesão ao programa de vacinação de acadêmicos da Universidade Federal de de Rondonópolis-MT. Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter quantitativo com delineamento transversal, não experimental por meio de avaliação exploratória e descritiva. Participaram da pesquisa 180 discentes, entre os anos de 2013 e 2015. Foram entrevistados 10 alunos de cada curso oferecido pela universidade, com idade entre 18 a 59 anos, que estavam regularmente matriculados no momento da entrevista e aceitaram participar do estudo mediante a assinatura do termo de consentimento livre esclarecido. Foram excluídos acadêmicos portadores de doenças crônicas, gestantes e profissionais de saúde. O maior percentual de entrevistados foi do sexo feminino prevalecendo à faixa etária entre 18–25 anos (73,8%), renda familiar predominante entre 2-3 salários mínimos (24,4%) e sem filhos (86,2%). Destes, 85% possuem carteira vacinal, 57,7% não estão atualizadas, sendo o principal motivo para a não vacinação, o esquecimento (35%). Um percentual de 98,3% acha necessário se vacinar e 64,4% relatou não saber quais são as vacinas estabelecidas para o adulto, com 9,37% referindo corretamente o calendário adulto básico oferecido pelo SUS. A partir dos resultados, sugere-se que a deficiência do cumprimento vacinal na comunidade acadêmica estudada seja reflexo da realidade sobre a imunização do adulto na sociedade, considerando-se o esquema vacinal atrasado e/ou incompleto, a falta de conhecimento e conscientização, o que favoreceria a uma maior cobertura vacinal da comunidade.