O Câncer de Pele é o mais incidente em todo o mundo. Entre esses registros, o tipo mais preocupante é o Melanoma, pois tem alto poder metastático e alta mortalidade. Nesse sentido, esta pesquisa do perfil sociodemográfico brasileiro da mortalidade por Melanoma tem a finalidade de contribuir para o reconhecimento dos desafios de combater esse câncer no País. O presente estudo ecológico transversal e descritivo teve como metodologia a utilização de dados do Sistema de Informação de Mortalidade, em que foram selecionadas as variáveis de região, faixa etária, gênero, cor/raça e escolaridade – sem critérios de exclusão. Posteriormente, utilizou-se o Microsoft Office Excel para a elaboração de gráficos e tabelas que favorecessem a análise de dados. No período de 1996 a 2018, no Brasil, ocorreram 30.076 óbitos decorrentes do Melanoma. A maior prevalência dos registros foi na região Sul e Sudeste; entre os homens; na faixa etária acima dos 50 anos; na população de cor branca; e a maior exposição à escolaridade não demonstrou menor mortalidade. Assim, destacou-se a relação direta entre a mortalidade da doença e algumas características sociodemográficas. Em consequência da crescente mortalidade por Melanoma ao longo dos anos, no Brasil, revela-se que há ineficiência nas estratégias de prevenção e tratamento precoce. Portanto, este estudo pretende auxiliar os profissionais de saúde e o governo a buscarem estratégias efetivas que modifiquem esse cenário de alta mortalidade.