RESUMO: Introdução: Dados apresentados pelo Sistema de Informações de Agravo de Notificação, demostram elevado número de sífilis congênita em todo país. A sífilis permanece como um sério problema de saúde pública, o grande número de casos em gestantes e seus parceiros têm levado ao aumento da sífilis congênita, demonstrando a necessidade de estratégias de prevenção efetivas. Questiona-se: como a educação em saúde pode influenciar nos saberes de gestantes adolescentes à respeito da sífilis congênita? Objetivo: realizar atividades educativas, com ênfase na sífilis congênita, para um grupo de gestantes adolescentes usuárias de uma UBS de Macapá. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa e para coleta de dados utilizou-se de metodologias ativas com o círculo de cultura de Paulo Freire. A partir dos relatos dos sujeitos da pesquisa emergiram três categorias: 1) saberes sobre as práticas sexuais; 2) saberes sobre as IST e saberes sobre os métodos contraceptivos. Resultados: Constatou-se que grande necessidade de Implementação de ações que promovam a prevenção de maneira continuada com estratégias que provoquem os usuários positivamente, ampliando as atividades educativas envolvendo mais unidades e descentralizado a educação em saúde, que por vezes é realizada apenas nas consultas de rotina do pré-natal, facilitando que mais pessoas possam relatar vivências e compartilhar o conhecimento. Considerações finais: A gestante em posse das informações necessárias e adequadas sobre a sífilis, são capazes de evitar a sua contaminação bem como a do bebê, atuando ainda como agente disseminadora do conhecimento para o parceiro e outras gestantes.