O crescimento acelerado da população idosa é um fenômeno que transcende fronteiras e coloca em evidência desafios complexos para os sistemas de saúde pública, objetivo desse estudo, foi analisar a relação entre nível de escolaridade e estado nutricional da população idosa do Rio Grande do Norte, com base nos dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) de 2020 a 2023. Trata-se de um estudo descritivo baseado em dados secundários de acesso público. A amostra incluiu idosos (? 60 anos) cadastrados no SISVAN. O estado nutricional foi avaliado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), classificando-se em baixo peso (& #60; 22 kg/m²), peso adequado (22–27 kg/m²) e sobrepeso (& #62; 27 kg/m²). A análise considerou diferentes níveis de escolaridade e tendências temporais. Resultados mostram o sobrepeso em diversos níveis educacionais, especialmente entre idosos com ensino médio completo. O baixo peso apresentou maior incidência em grupos com escolaridade inferior ou intermediária. Os dados revelaram um declínio significativo na cobertura do SISVAN, que atingiu apenas 0,137% no período analisado, identificando limitações no monitoramento nutricional. Portanto, a escolaridade mostrou forte influência no estado nutricional, associada a desigualdades socioeconômicas. Intervenções públicas devem priorizar educação nutricional, segurança alimentar e ampliação da vigilância nutricional para mitigar disparidades e promover a saúde da população idosa.