A pré-eclâmpsia é definida pela presença de níveis tensionais elevados na gravidez, após a 20ª semana, relacionados à proteinúria, sendo responsável por grande parte das indicações de interrupção prematura da gestação. O parto pode ser indicado antes de 34 semanas de gestação no cenário de pressão arterial refratária à administração de medicamentos, piora de anormalidades laboratoriais ou comprometimento fetal. Diante desse contexto, o objetivo da pesquisa foi identificar na literatura o que as evidências científicas apontam sobre a assistência prestada pelos profissionais da saúde a gestantes acometidas por pré-eclampsia. Tratou-se de uma pesquisa de revisão do tipo integrativa, em que a busca por artigos foi realizada nas bases de dados da BVS, LILACS, SCIELO e PUBMED, as quais foram publicadas de janeiro de 2016 a dezembro de 2021; em língua portuguesa e inglesa, sendo selecionados 10 artigos. Os resultados revelaram que, a maioria dos autores estavam em consonância em relação a importância do pré-natal de qualidade frente as mulheres com pré-eclâmpsia. No entanto é necessário investir nos programas educativos para os profissionais de saúde para que se possa aprofundar nas orientações com as gestantes sobre sua patologia e buscar estratégias para o seu autocuidado, de modo a diminuir possíveis complicações materno-fetais relacionado a doença. É de sua importância que esses profissionais possam promover qualidade na assistência diante da gestante com pré-eclâmpsia, estando sempre direcionada para a promoção da saúde, prevenção de agravos e se necessário reabilitação. Assim, é possível haver um atendimento humanizado e centrado no perfil de cada gestante, prevenindo futuras intercorrências ao binômio materno-fetal.