No Brasil, o câncer de colo de útero é o terceiro mais comum em âmbito nacional. Cerca de 90% dos casos afetam as células escamosas (região ectocervical do colo uterino) porém, estudos revelam que a escassez do adenocarcinoma in situ é devido a ausência de coleta da região endocervical (local de estadia das células glandulares), o que provoca como efeito colateral a carência de experiência profissional a respeito da morfologia pela ausência dessas células na sua rotina, tornando o número de falsos negativos consideráveis. O trabalho discute a importância da representatividade glandular para o profissional se tornar capaz de observar essa neoplasia e auxiliar, por meio da exposição de lâminas usadas na rotina laboratorial, qual o aspecto dessa lesão e como diferencia-las. Foram observadas lâminas pré-diagnosticadas como adenocarcinoma in situ e realizado um paralelo com a literatura especializada, de modo a saber se a realidade da rotina laboratorial condiz com o que é instruído pelas referências. Sendo analisado que as características não possuem uma quantidade uniforme, porém é de suma importância o conhecimento geral desses aspectos.