No setor saúde, os trabalhadores estão expostos a riscos diversos, sejam eles psicossociais, de acidente, físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos. O adoecimento de um trabalhador acarreta prejuízos não só ao profissional adoecido, mas também às instituições de saúde empregadoras. O objetivo deste estudo é identificar os riscos ocupacionais a que estão expostos os profissionais atuantes nos serviços de urgência e emergência, bem como as medidas de proteção individual e coletiva utilizadas em suas rotinas de trabalho. Trata-se de um estudo bibliográfico, qualitativo, do tipo revisão de literatura. O risco biológico é o que se apresenta com maior intensidade entre os profissionais de saúde. A equipe de enfermagem é bem acometida pelos agravos, diante de riscos ocupacionais. Alguns fatores podem contribuir para a falta de cuidado integral com a saúde do trabalhador, tais como condições de trabalho deficitária, falta de recursos humanos e materiais, falta de capacitação/atualização, que torna o trabalho desumano e fonte de adoecimento. Em relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), visam à interrupção da cadeia de transmissão dos micro-organismos. Entretanto, muitos profissionais não utilizam esses equipamentos, aumentando a exposição/risco. É necessário que todos os envolvidos neste cenário, seja gestão e/ou profissionais, adotem medidas que visem mudanças de comportamento e a ampliação de estratégias para uma prática segura de trabalho nesses ambientes.