Até meados dos anos 1950, as instituições oficiais, consideradas padrão de ensino no Estado, serviam como uma espécie de parâmetro e/ou modelo para a iniciativa privada, e se destinavam quase que exclusivamente às elites locais. Os seus professores eram credenciados oficialmente para avaliar o desempenho escolar de alunos da rede particular, mediante os exames de licença59, e, constantemente, solicitados para ministrar aulas e “cursos de admissão” em outras instituições de ensino secundário, a exemplo do Instituto São Luiz, dos colégios Farias Brito, 7 de Setembro e Castello Branco, em Fortaleza.