Este artigo tem como objetivo investigar a integração da Educação Física no Ensino Médio Militar, com foco no Colégio da Polícia Militar do Estado do Tocantins, em Palmas. A pesquisa examina criticamente o papel normativo da disciplina e da padronização no sistema educacional militar, analisando como essas práticas podem impactar a formação de cidadãos reflexivos e inclusivos. Utilizando a teoria da “anormalidade” de Michel Foucault, o estudo explora como o controle e a categorização dos corpos influenciam a abordagem educacional, promovendo a exclusão de discentes que não se encaixam nos padrões normativos. O trabalho propõe uma reflexão sobre a necessidade de práticas mais inclusivas que respeitem a individualidade dos alunos, considerando o contexto militar e a importância da Educação Física na formação crítica.