Segundo estudo elaborado em 2013 pelo Ministério da Justiça, o Maranhão apresentava o pior Índice Nacional de Acesso à Justiça. Este índice leva em conta serviços judiciais, extrajudiciais, total da população de cada localidade e o Índice de Desenvolvimento Humano, oscilando entre 0 e 1.
À época, a média de todas as unidades da Federação era (0,16). Enquanto Brasília contava com o maior índice (0,41), o Maranhão apresentava o pior (0,06): ou seja, (0,10) pontos abaixo da média nacional e (0,35) pontos abaixo do melhor índice.
Este panorama oferecido pelo documento confeccionado pelo Conselho Nacional de Justiça em 2013 denota que o Acesso à Justiça no âmbito do Estado do Maranhão sempre foi um grande desafio.
Assim, nesses últimos 8 (oito) anos, muitos investimentos em tecnologia foram feitos pelos Sistemas de Justiça no Brasil e no Maranhão resultando em ascendente produtividade e evolução nas técnicas de prestação jurisdicional. Isso se refletiu numa melhora considerável no Índice Nacional de Acesso à Justiça de 2020, no qual o Tribunal de Justiça do Maranhão contava com (0,332) pontos.
Todavia, o Maranhão permaneceu no final da lista, perdendo somente para o Acre. O ganho de pontuação e colocação é louvável, mas ainda reflete uma realidade recrudescida pela desigualdade social e econômica e, mais do que nunca, pela exclusão digital. No entanto, hodiernamente, a humanidade foi assolada pela pandemia da COVID-19, o que acarretou em graves impactos no exercício da cidadania.