INTRODUÇÃO: O agronegócio desempenha um papel central na economia brasileira, sendo uma das principais atividades que impulsionam o Produto Interno Bruto (PIB) e a balança comercial do país. De acordo com dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o agronegócio foi responsável, em 2023, por um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em comparação com 2022. Esse crescimento inclui um aumento de 15,1% na agropecuária, 1,6% na indústria e 2,4% nos serviços, totalizando 10,9 trilhões de reais. No entanto, a expansão do setor agrícola tem levantado questões cruciais sobre a compatibilidade entre o crescimento econômico, os direitos humanos e a sustentabilidade ambiental. Diante desse quadro surge o seguinte problema: é possível a interação entre o agronegócio, os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável? A questão impõe uma reflexão crítica, pois a expansão do agronegócio frequentemente resulta em desafios ambientais, como desmatamento e degradação do solo, além de questões sociais, incluindo conflitos fundiários e violações de direitos das comunidades locais. OBJETIVO: Este estudo visa analisar a interação entre o agronegócio, os direitos humanos e a sustentabilidade, com o intuito de identificar os desafios e oportunidades para promover um desenvolvimento equilibrado e justo no contexto brasileiro.