INTRODUÇÃO: A assistência à saúde suplementar na última década enfrenta desafios, especialmente com a decisão da seção do Superior Tribunal de Justiça que considerou o rol de cobertura da ANS como taxativo, ou seja, limita-se ao que nesse rol está previsto. Essa decisão gerou debates sobre os impactos da limitação na cobertura oferecida pelos planos de saúde e no acesso dos beneficiários a tratamentos inovadores e a descobertas da ciência. Este estudo busca analisar a aplicabilidade de um rol taxativo que, embora restrito, permite a inclusão de novos procedimentos mediante critérios específicos, principalmente à luz da Lei n. 14.454/2022. OBJETIVO: Este trabalho objetiva examinar os efeitos da taxatividade do rol da ANS sobre a assistência à saúde suplementar, bem como a viabilidade de inclusão de novos tratamentos à luz da nova legislação, que dá os contornos à cobertura dos planos.