A engenharia sísmica é essencial para a segurança estrutural, inclusive em regiões intraplacas, como no Brasil. Determinar coeficientes sísmicos precisos é crucial para projetos de estruturas prediais, obras de arte e, especialmente, barragens de terra, concreto e estruturas de contenção. A metodologia de Papadimitriou et al. (2014), que fora desenvolvida para barragens e grandes aterros, estima esses coeficientes com base em características geotécnicas e geométricas, distinguindo três valores de aceleração sísmica: PGArock, PGA na fundação e PGAcrest na crista da estrutura. Este estudo explora a relação entre deslocamento tolerável e coeficientes de aceleração sísmica, enfatizando a necessidade de considerar essa variável na avaliação de risco sísmico. As definições de deslocamento permanente devem ser as mais precisas possível para garantir a estabilidade das estruturas, considerando questões como operacionalidade, drenagem e estabilidade do maciço. Mudanças nesse deslocamento podem afetar significativamente o dimensionamento do coeficiente sísmico, impactando a segurança estrutural em caso de terremoto.