Desastres recentes com barragens de rejeitos levantadas pelo método a montante resultaram em modificações na legislação sobre descarte de rejeitos. Novas regulamentações exigem que essas estruturas sejam descomissionadas adequadamente. Projetos de fechamento exigem mudanças na estrutura original para aumentar a segurança e reduzir riscos. Essa condição mais segura geralmente é alcançada removendo materiais da barragem original. Esses materiais, depois, podem ser armazenados como pilhas secas usando materiais filtrados e compactados. Os materiais em pilhas geralmente serão insaturados. Além disso, o uso de empilhamento a seco tem sido abordado com sucesso para áreas áridas há muito tempo, mas carece de mais dados para estruturas em áreas de clima tropical. Este estudo se concentrou na avaliação das propriedades hidráulicas de três tipos de rejeitos (chamados A, B e C) coletados de um reservatório de rejeitos no Brasil em estágios distintos de saturação. Em seguida, foram realizados testes de permeabilidade usando um permeâmetro de parede flexível em diferentes estágios de grau de saturação, começando em 100%, considerando as condições das barragens de rejeitos, e então diminuindo o grau de saturação para levar em conta o comportamento insaturado dos rejeitos em pilhas secas. A difusividade, o teor de água volumétrica e a condutividade hidráulica dos rejeitos foram estudados e as mudanças neles mostraram tendências semelhantes para os rejeitos B e C. No entanto, os rejeitos A exibiram algumas diferenças ao exibir maior difusividade e teor de água volumétrica ao longo do teste, juntamente com menor condutividade hidráulica, que permaneceu relativamente consistente durante todo o teste. Os rejeitos A também tiveram a menor condutividade hidráulica saturada.