O método de fixação de postes de redes de distribuição de energia elétrica de todo país é geralmente realizado por engastamento e muitas concessionárias de energia utilizam uma expressão padrão para garantir este embutimento. Sabe-se que tal embutimento deve ser função dos esforços solicitantes (carga de vento, peso próprio e tensões nos cabos) e das reações de empuxo do solo, o qual é bastante variável devido as dimensões continentais do país. Em locais onde a rede de distribuição é aérea é comum se observar postes inclinados, os quais necessitam de estruturas adicionais de ancoragem com tirantes, em alguns casos. Visando abordar este tema o presente trabalho analisou a interação solo-poste utilizando modelagem analítica com o intuito de avaliar a eficácia da solução padrão adotada pelas empresas. Partindo de um caso típico de poste, verificou-se que a adoção de comprimento padrão é válida apenas para condições ideais de fixação nas quais não há deficiências de compactação na base do engastamento.