O texto descreve uma construção residencial localizada acima do túnel do metrô, abordando a solução adotada para a fundação. Inicialmente, planejou se a utilização de estacas hélice contínua para esta obra convencional. No entanto, devido à construção do túnel do metrô abaixo, a solução foi alterada para estacas escavadas com fluido estabilizante, capazes de suportar as cargas distribuídas por um bloco de fundação de 7800 m³. Essas estacas, com diâmetros variando de Ø100 cm a Ø200 cm e profundidades entre 10,5 m e 57,5 m, ocupam significativa parte da projeção da obra. O artigo mostra o processo executivo da concretagem submersa da estaca E-736, enfrentando desafios, dificuldades desde a chegada dos caminhões betoneiras na obra, até o rearmazenamento de lama bentonítica nos silos e propondo soluções para situações. Dada a execução futura da obra do metrô, destaca-se a importância da precisão nas locações e cuidados na execução, para evitar excentricidades, especialmente nas estacas próximas ao túnel, projetadas com grande profundidade. Com a opção da estaca escavada definida pelo aumento de carga e por não existirem máquinas de hélice contínua que executam com o diâmetro e profundidade máxima exigida.