Fundações é um tema desafiador, pois os estudos preliminares, o projeto, a execução e a vida útil da obra são dinâmicos dados suas sensibilidades aos fatores do espaço e do tempo. Por vezes elas são entendidas como um ramo complexo da Engenharia Geotécnica, em outros momentos, são tratadas com maior simplicidade que a situação exige. O presente artigo buscará por meio da arte da poesia trazer leveza às discussões sobre diferentes situações em que as fundações são implantadas. Também busca abrir espaço para maiores reflexões apontando para o fato de que a arte não só pode ampliar o nosso olhar como nos tornar mais sensíveis à realidade dos solos que se encontram ao longo dos milênios em constante mutação. Pretende-se convidar o leitor por meio da poesia a estar refletindo sobre o seu trabalho profissional. Cabe destacar que o Código de Ética Profissional que regula a Engenharia, a Agronomia, a Geologia, a Geografia e a Meteorologia, traz em seu Artigo 4º que “As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam”. O artigo buscará, recorrendo à poesia como expressão artística, contribuir para a interação do meio profissional com a sociedade.