As estacas do tipo hélice contínua monitorada, amplamente utilizadas no Brasil, oferecem versatilidade em termos de diâmetro, comprimento e competitividade em comparação com outros tipos de estacas, graças à sua velocidade de execução. Os métodos de capacidade de suporte geotécnica encontrados na literatura são aplicados praticamente em todo o território nacional. O estudo de Dantas (2018), realizado em na cidade de Recife, envolveu 45 provas de carga em estacas hélice continua. Os métodos avaliados incluem Aoki & Velloso, Laprovitera & Benegas, Monteiro, Decourt & Quaresma, Antunes & Cabral e o método de Alonso. Este artigo utiliza 20 ferramentas estatísticas para ranquear esses métodos e determinar qual metodologia oferece melhor previsão em relação à razão entre valores calculados e medidos da carga total obtida em provas de carga lenta. Além disso, o ferramental estatístico utilizado permite otimizar cada método, minimizando o erro na relação entre valores calculados e medidos. O estudo conclui com a escolha do melhor método e a identificação da ferramenta estatística de maior desempenho entre todas as apresentadas para análise. Os resultados dos métodos foram agrupados e calculados em relação às sondagens mais próximas e ao grupo de sondagens para cada metodologia mencionada anteriormente.