A previsão de recalques em aterros sanitários é fundamental para sua segurança, especialmente diante da heterogeneidade dos resíduos sólidos urbanos (RSU) no contexto brasileiro. Diversos modelos foram desenvolvidos para prever recalques e antecipar o comportamento destas estruturas, sendo divididos em categorias como adensamento, reológicos, biodegradação e regressão. Este artigo analisa criticamente os modelos mais utilizados em aterros sanitários brasileiros, incluindo o Modelo de Gibson e Lo, Modelo de Sowers, Modelo de Yen & Scanlon, entre outros. O objetivo é agrupar informações disponíveis na literatura, apresentando quatro áreas específicas de estudo e destacando vantagens e desvantagens das metodologias aplicadas. Os resultados indicam que mesmo modelos com formulações mais simples tendem a fornecer resultados satisfatórios, ressaltando a importância de considerar a aplicabilidade dos modelos em diferentes contextos de empreendimento.