As camadas de cobertura oxidativa nos locais de disposição final desempenham um papel crucial na mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) e nas mudanças climáticas. Essas camadas promovem a oxidação do metano (CH4), principal GEE emitido em aterros sanitários, aterros controlados e lixões, convertendo-o em dióxido de carbono (CO2), que possui menor potencial de aquecimento global. Reduzir as emissões de CH4 é essencial, visto que é aproximadamente 28 vezes mais poluente que o CO2 em um período de 100 anos. Além disso, as camadas de cobertura oxidativa contribuem para a minimização das emissões fugitivas de CH4, controlando o fluxo de biogás e promovendo condições favoráveis para o crescimento de bactérias metanotróficas, responsáveis pela oxidação do CH4. Essa estratégia é fundamental para atender aos compromissos de redução de emissões estabelecidos nos acordos internacionais, como o Acordo de Paris, e para enfrentar os desafios das mudanças climáticas globais. Investir na implementação e aprimoramento das camadas de cobertura oxidativa contribui para mitigar os impactos das emissões de GEE nos locais de disposição final, cooperando para um futuro mais sustentável e resiliente.