O presente trabalho investigou a influência do teor de umidade em misturas solo-escória no que tange a redução de deformações permanentes no subleito; além de verificar a aplicabilidade da teoria de Shakedown. Para isso, utilizaram-se amostras de solo e de escória de aciaria elétrica primária (EAEP), na proporção 80% de solo e 20% de EAEP, baseado na metodologia de planejamento experimental em rede simplex-centróide. Foram confeccionados 36 corpos de prova na energia Proctor normal, sendo 18 no teor de umidade ótimo e 18 no teor de umidade 1% abaixo do teor ótimo, em seguida, foram submetidos à cura selada em câmara úmida por 28 e 56 dias. Procedeu-se à realização dos testes triaxiais de cargas repetidas para a avaliação dos resultados de deformação permanente. Observou-se que a diminuição no teor de umidade gerou uma redução expressiva no acúmulo da deformação permanente. O prolongamento do tempo de cura, no entanto, não se mostrou eficaz nesse aspecto. Além disso, notou-se que muitos corpos de prova compactados no teor de umidade ótimo, mesmo submetidos ao processo de cura em câmara úmida, não atingiram o Shakedown, ao passo que para a condição compactada 1% abaixo do teor ótimo somente o corpo de prova submetido ao maior estado de tensões não atingiu o Shakedown.