As descrições geomecânicas estão cada vez mais presentes nas operações de mineração, juntamente com a aplicação da geoestatística a esses parâmetros. Avaliar e garantir a alta confiabilidade da estimativa é essencial. Embora lidar com parâmetros de geomecânica seja desafiador, o uso de métodos de interpolação numérica e krigagem múltipla de indicadores pode tornar a interpretação desses dados mais preciso e utilizar de maneira prática nas operações. Incorporar uma análise de risco é também uma prática valida, pois funciona como um controle estatístico de qualidade, proporcionando maior segurança nos valores gerados. Além disso, é crucial considerar os aspectos geológicos do depósito mineral, como as diferenças litológicas, as feições estruturais, incluindo foliações, falhas e fraturas, e os modelos 3D fornecidos pela equipe de geologia. A inclusão desses dados enriquece as informações tratadas e permite uma análise mais próxima a realidade. Esse fluxo de trabalho abrangente permite identificar áreas mais suscetíveis a zonas de fratura, falhas e locais de menor competência do maciço. Sendo fundamental para uma melhor avaliação das estratégias de contenção e detonação, com o objetivo de mitigar possíveis diluições e garantir a segurança da operação e colaboradores.