A gestão das investigações geotécnicas na mineração normalmente é realizada por cada área de engenharia que demanda a necessidade com fluxos independentes e descentralizados. Após as revisões normativas e legislativas na mineração, o aumento das sondagens geotécnicas mais que triplicou, atingindo marcos anuais da empresa acima de 90km. Para garantir que todas as campanhas sejam realizadas dentro dos prazos e com qualidade de parâmetros que alavanquem projetos geotécnicos com maturidade técnica, foi estabelecido um fluxo matricial desde o mapeamento das necessidades de cada área até a entrega dos testemunhos e relatórios geotécnicos. A área requisitante cadastra a campanha em aplicativo específico com gates de governança que geram, por meio da utilização do GDMS, um chave-primária para cada furo de sondagem e impede a falta de rastreabilidade e desvio de informações. Após a inserção da programação no banco de dados, as sondas são planejadas de acordo com a especificidade da estrutura geotécnica e produtividade mapeada para cada tipo de projeto. Durante a execução da campanha, a área demandante recebe as informações de campo no dia seguinte da execução, diretamente do banco de dados que pode ser visualizada por meio de mapas em GIS e PowerBI com estratigrafia do terreno de acordo com os resultados dos ensaios. A equipe de execução das sondagens recebe as informações no mesmo prazo e acompanha visualmente em Centros de Monitoramento especializados. A criação do fluxo matricial permitiu: gerenciar mais de 100 sondas geotécnicas operando simultaneamente no Brasil; entregar todas as campanhas mapeadas no prazo solicitado; executar mais de 6km além do previsto; entregar todos os resultados geotécnicos por meio de relatórios, mapas e Power BIs fulltime com a execução; garantir a rastreabilidade dos furos e reduzir o número de investigação por meio da sustentabilidade e reutilização de dados em projetos.