O Mineroduto Minas-Rio, com extensão de 528 km e atravessando 33 cidades no Brasil, apresenta desafios significativos na identificação de áreas geotécnicas críticas. Dada a complexidade dessa tarefa, devido à grande variedade de fatores envolvidos e à extensão do mineroduto, torna-se essencial o uso de metodologias avançadas de geoprocessamento, integradas a Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Essas metodologias permitem a análise de múltiplas fontes de dados e sua correlação para identificar pontos de risco. Este estudo empregou metodologias reconhecidas no âmbito geotécnico a fim de avaliar áreas suscetíveis a diversos tipos de movimentos de massa, como deslizamentos translacionais, rupturas planares e flexurais, queda de blocos, e fluxos de detritos. Os resultados obtidos foram cruciais na identificação de áreas de suscetibilidade a tais eventos. Essas descobertas fornecem uma base sólida para a implementação de medidas preventivas e corretivas ao longo do mineroduto, contribuindo significativamente para a gestão eficaz de riscos. Além disso, esses resultados servem como guia para futuras avaliações de campo, fornecendo informações detalhadas que auxiliam na tomada de decisões in loco.