O artigo trata do uso de fórmulas empíricas para a determinação da pressão de preadensamento de argilas marinhas através do CPTU. Uma dessas fórmulas é a de Kulhawy e Mayne, que já foi objeto de análise pelo autor (Massad, 2010), que propôs uma metodologia para a determinação de seu fator empírico para solos com história de tensões conhecida e com resistência do cone (qt) variando linearmente com a profundidade. Essas condições têm sido observadas em algumas argilas marinhas no Brasil e no exterior. No presente trabalho o autor estende essa metodologia para duas outras fórmulas de Mayne (2017), que fazem uso de qt, da poropressão (u2) e da pressão hidrostática (uo), ajustando os fatores empíricos para casos de relações lineares de qt e u2 com profundidade. O artigo mostra dois casos bem-sucedidos de aplicação concomitante destes métodos em que se dispunha de resultados de CPTUs e de ensaios de adensamento, além de conhecimentos sobre as suas histórias