Solos expansivos podem causar grandes problemas na construção civil devido às variações volumétricas com a alteração da umidade. Sua identificação é dificultada pois os ensaios de campo, como o Standart Penetration Test (SPT), não detectam solos expansivos. Logo, análises laboratoriais são geralmente necessárias, mas podem ser inviáveis pela falta de instalações próximas. Uma abordagem emergente para superar esse desafio é o método indiano Free Swell Index (FSI), reconhecido mundialmente. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do FSI para medir expansão de solos brasileiros. Foram investigados os solos A, B e C, provenientes das regiões de Paulista-PE e Agrestina-PE e os resultados foram comparados com ensaios de expansão uni-dimensional para as mesmas amostras realizados em pesquisa prévias. O solo B, uma mistura de areia e bentonita, foi analisado com diferentes teores de cinza de bagaço de cana-de açúcar (CBCA). Os resultados revelaram que os solos A e C exibiram baixa expansão (FSI de 30% e 27,77%, respectivamente), enquanto o solo B mostrou uma expansão significativa (FSI de 240%). A introdução de CBCA no solo B reduziu seu potencial de expansão, exceto na amostra com 12,5% de CBCA. Porém, o ensaio FSI apresentou imprecisões se comparado com resultados de expansão unidimensional, especialmente para o solo B, sendo necessário explorar mais amostras e métodos alternativos, como o modified free swell index (MSFI), para uma avaliação mais confiável da expansão do solo.