Este trabalho apresenta os resultados de ensaios de adensamento do tipo CRS (constant rate of strain) executados em corpos de prova com dimensões reduzidas, comparando-os com ensaios realizados com dimensões em conformidade com as especificações da norma ASTM D4186/2012. Destaca se que a máxima razão H/D (altura/diâmetro) igual a 0,4 é respeitada. O solo ensaiado é a argila mole do campo experimental de Sarapuí II. Os resultados indicam boa concordância entre as curvas deformação versus tensão vertical efetiva de ensaios com dimensões padrões e aqueles realizados com dimensões reduzidas. Ambos satisfizeram a condição da norma ASTM que estabelece que a razão entre o excesso de poro-pressão desenvolvido na base e a tensão vertical total atuante no corpo de prova, ub ? ? v, deve situar-se entre 3% e 15%, no domínio normalmente adensado. Ademais, indicam também que a velocidade de deformação do ensaio pode ser aumentada em corpos de prova com altura drenante menor, obtendo-se resultado similar ao do ensaio realizado com velocidade de deformação menor e altura drenante maior. Este fato implica diretamente na redução do tempo de ensaio. Conclui se, portanto, que realizar ensaios de adensamento CRS com corpos de prova de dimensões reduzidas permite dimunir o tempo de ensaio sem afetar a qualidade dos resultados.