A geoestatística mostra-se como uma técnica bastante eficiente em diversas áreas do conhecimento em que se necessite lograr valores em regiões sem amostras, permitindo a compreensão da distribuição espacial de fenômenos e variáveis. Diante disso, esse trabalho objetivou a apresentação de uma abordagem de utilização de técnicas geoestatísticas para geração de mapas preditivos da resistência a penetração SPT. As análises foram realizadas a partir de 304 sondagens SPT distribuídas espacialmente em 3,61km² sob sedimentos de formação Barreiras na cidade de Maceió-AL, utilizando o método de krigagem ordinária. Os valores de resistência a penetração Nspt foram interpolados para as profundidades de 2,00m, 4,00m, 6,00m, 9,00m e 12,00m, segregados em duas estações, seca, entre os meses de agosto a março e chuvosa, entre os meses de abril a junho. As análises realizadas mostraram que no período chuvoso ocorre reduções dos valores Nspt em toda a área de estudo, o que pode estar diretamente relacionado com o aumento da umidade, observada de maneira mais significativa entre as profundidades de 0m-6m. De acordo com os resultados percebe-se que em geral, os mapas probabilísticos apresentam-se satisfatórios para a predição dos valores Nspt, principalmente para as áreas com uma abundância de amostras e boa distribuição espacial.