O uso crescente de geossintéticos em obras geotécnicas requer compreensão de seu comportamento na interface com outros materiais. Para a elaboração deste artigo, um banco de dados foi montado com diversas variáveis (taxa de velocidade ensaio (v), tensões normais (?n), área de contato (Ac), espessura da geomembrana (tGM), altura de rugosidade da geomembrana (hG), índice de densidade (ID), massa específica (?s), coeficiente de curvatura (Cc), coeficiente de não uniformidade (Cu), diâmetro médio dos grãos (D50), ângulo de atrito de pico do solo (?s), ângulo de atrito de interface (?int), gramatura (MA) e tipo de ensaio), considerando ensaios CDC e PI utilizando interfaces areia-geomembrana (SG) e geotêxtil-geomembrana (GG). Os dados foram tratados utilizando Python (bibliotecas como Pandas e NumPy), além do Excel para análises mais simples. As correlações revelaram que, para interfaces CDC-SG e CDC-GG, o ângulo de atrito do solo (?s) e a altura da rugosidade da geomembrana (hG) foram as variáveis que apresentaram correlações mais altas, enquanto para PI-SG e PI-GG, foram a altura da rugosidade (hG) e a área de contato (Ac), respectivamente. Por fim, o uso da estatística se mostrou adequada para avaliar os principais parâmetros que mais influenciam a resistência entre interfaces geossintéticas.