Quando o material do subsolo apresenta comportamento de expansão e contração na presença de umidade, problemas de instabilidade podem ocorrer nas estruturas. Por outro lado, a fabricação do PET (Polietileno Tereftalato) gera resíduos que recebem muitas vezes um descarte inadequado, tornando se um passivo ambiental. Assim, uma opção interessante é incorporá-los na Construção Civil por meio da melhoria de solos. O objetivo deste artigo é analisar a influência de fibras de PET no reforço de um solo expansivo, com a inclusão de 0,25%, 0,5%, 1% e 2% de fibras. A investigação experimental inclui ensaios de caracterização física, expansão “livre” e tensão de expansão, com corpos de prova moldados nas angulações de 0º e 90º, squeeze-flow e cisalhamento direto. As fibras de PET não mudam a granulometria do solo, mas diminuem a densidade e os limites de consistência. Os teores de 1% e 2% de fibras reduzem o peso específico seco máximo e a umidade ótima, provocam acréscimos na expansão “livre” e diminuem a tensão de expansão do solo. Nos ensaios de squeeze-flow, as fibras aumentam as tensões de escoamento e enrijecimento do solo, além de aumentarem a coesão e o ângulo de atrito nos ensaios de cisalhamento direto.