As fundações estão presentes em todas as obras de construção civil e implantadas nos mais diversos perfis geológico-geotécnicos. Cidades como Campina Grande na Paraíba apresentam solos rasos e afloramentos rochosos, e em se tratando do contexto de expansão urbana e verticalização das edificações, cidades desse porte podem demandar novas abordagens em termos de soluções em fundações. Neste sentido, o presente estudo objetivou dimensionar e comparar soluções em fundações superficiais e profundas em subsolo rochoso da cidade de Campina Grande-PB, buscando apresentar as estacas embutidas em rocha como uma alternativa não convencional. Resultados de designação qualitativa da rocha (RQD), obtidos por ensaio de sondagem rotativa, serviram de base para o cálculo da capacidade de carga e dimensionamento das fundações. Para dimensionamento das fundações superficial (sapata) e profunda (estaca raiz) foram utilizados métodos semi empíricos. Em relação à fundação superficial e profunda, adotou-se, respectivamente, o método de Wyllie (1999) e o método de Reese e O’Neill (1999), que se mostraram mais adequados por serem conservadores, considerando o nível de informações disponíveis. Assim, para termos estruturais e geotécnicos, ambas as fundações são potencialmente aplicáveis. No entanto, considerando os aspectos e práticas regionais torna-se mais viável economicamente a utilização de fundações superficiais.