A identificação das áreas de risco tem por objetivo auxiliar o processo de setorização de regiões mais susceptíveis à ocorrência ruptura dos taludes, permitindo apontar, medidas para garantia da segurança geotécnica dos mesmos. A metodologia fundamenta-se em um método semi-quantitativo o qual atribui pesos à descrição qualitativa da probabilidade e das consequências, visando calcular o risco. A definição da probabilidade de ocorrência de um determinado evento geotécnico é realizada mediante o cálculo do índice de frequência (IF), que permite ponderar as avaliações semi-quantitativas das características e condições geotécnicas, hidráulicas e hidrogeológicas, bem como as condições dos próprios taludes. Por meio de uma categorização, é possível determinar a probabilidade de ocorrência do evento em questão. Para auxiliar na determinação das consequências, emprega-se a metodologia de checklist (Hamman, 2009), na qual são utilizadas questões específicas para avaliar o impacto de uma possível ruptura dos taludes sobre as estruturas ou pessoas diretamente afetadas. Esse questionário incluí itens de avaliação que permitem ponderar o grau de vulnerabilidade do elemento avaliado e antecipar suas prováveis consequências. O risco é definido com base na multiplicação da probabilidade do evento e suas consequências, sendo classificado em uma escala que varia de risco baixo a risco extremo.