Buscando maior qualidade e confiabilidade nos resultados de ensaios geotécnicos de rochas, o primeiro Laboratório de Mecânica das Rochas da Vale (LGV) foi implementado em Minas Gerais, no Centro de Desenvolvimento Mineral – CDM. A análise de mecânica das rochas se inicia com ensaios não destrutivos de preparação dos testemunhos, onde se obtém corpos de provas perfeitamente cilíndricos e paralelos que seguirão para os ensaios de caracterização, nos fornecendo medidas de grandezas que nos permitem calcular absorção aparente de água, densidade aparente, porosidade aparente, coeficiente de Poisson dinâmico e Módulo de Young dinâmico. Estes dados serão importantes para cálculos ao final do processo de análise. Já os ensaios de resistência e deformabilidade são partes destrutivas da análise, onde os corpos de prova, após passarem pela determinação física, seguem para ruptura em prensas MTS que permitem obter como resultados o valor da força aplicada e consequentemente a resistência máxima suportada axialmente, como também a deformação diametral associada a resistência à compressão da rocha por meio de extensômetros laterais e diametrais capazes de nos fornecerem estes dados com extrema precisão. Dentre os diferentes tipo de rochas ensaiados os altos valores de tensão de pico chamam a atenção pois estão acima de 400MPa tendo o máximo valor de tensão à compressão unixial, 604,05 MPa, em um Piroxenito.Todos os dados gerados ao final dos ensaios de resistência a compressão, irão subsidiar cálculos matemáticos que serão capazes de auxiliar os geotécnicos na tomada de importantes decisões quanto a abertura, exploração e fechamento de minas, cavas e barragens, sejam elas subterrâneas ou abertas.