As consequências do intemperismo são muito distintas para diferentes tipos de rocha e, portanto, não é exequível a proposição de uma classificação única adequada para todos os tipos de rochas, estilos de intemperismo e escalas de observação e que sejam úteis para aplicações em Geologia de Engenharia. Desta forma, existem muitas proposições para classificar o efeito do intemperismo nas rochas, o que além de gerar um aumento na quantidade de termos empregados, possibilitando ainda o uso inadequado desses. Assim, ensaios expeditos na matriz podem auxiliar a padronizar as classificações do intemperismo, sendo um deles o colorímetro. O objetivo do artigo é demonstrar como o uso do colorímetro pode auxiliar na identificação dos graus de intemperismo. Para tal, amostras de filitos em níveis de alteração: são (W1), levemente intemperizado (W2), medianamente intemeperizado (W3) e altamente intemperizado (W4), foram efetuados testes em colorímetro (BYK, modelo portátil). Foram realizados testes na matriz da rocha, com mínimo de dez medidas e máximo de trinta medidas, em pontos aproximadamente equidistantes. Cabe ressaltar que o espaçamento entre os pontos é dependente da regularidade da superfície de aplicação. Os resultados indicam que o efeito da alteração nos filitos não causa descoloração da rocha e sim mudança de cor, evidenciando a necessidade de adaptar as classificações de campo para descrição do estado de rochas. Conclui-se que o ensaio na superfície da matriz rochosa pode ser um ensaio expedito a ser incorporado na classificação dos graus de intemperismo de rochas.