Na mineração subterrânea, os sistemas de estabilização são usados como forma de garantir a estabilidade, permitindo o avanço das escavações de forma segura. Na mina de Aripuanã, localizada no Mato Grosso – Brasil, os tirantes preenchidos com resina representam o reforço principal. Apesar da eficiencia desse suporte, existe um custo expressivo para o empreendimento na aquisição dessas barras. Uma maneira de reduzir esse valor é diminuir as dimensões do tirante. Estima-se que a redução do diâmetro de 22 mm para 19 mm promove uma economia para a empresa de 15 a 20% na compra dessas barras. De modo a conciliar o ganho financeiro para o empreendimento e o nível de segurança exigido, o presente trabalho objetiva, usando o método de equilibro limite, avaliar a estabilidade das escavações com os tirantes de diâmetro menor e capacidade a tração reduzida de 25 t para 18.9 t. Parâmetros importantes para as análises foram coletados previamente: resistência de aderência do atirantamento (t/m), aplicando a metodologia SEPT (Shot Encapsulation Pull Test) em 36 testes de arranque, e zona de dano do maciço rochoso (m), obtida com filmagens de furos com microcâmera. Os parâmetros foram utilizados na análise cinemática por cunhas tetraédricas. Os resultados apontaram estabilidade para a maioria dos casos. O trabalho ainda investiga o impacto de desvios operacionais nos resultados.