Os radares interferométricos terrestres são poderosas ferramentas no monitoramento para mitigação e gerenciamento de risco em estruturas geotécnicas com danos potenciais associados. Os dados de deslocamentos coletados em tempo real apontam áreas e tendências de movimentação que seriam impossíveis de serem detectadas e acompanhadas somente por inspeção visual. As aquisições realizadas por essa instrumentação podem ser manipuladas para se obter outros parâmetros que irão auxiliar na interpretação do comportamento de uma área em análise, como velocidade, aceleração e o inverso da velocidade. Esse último conceito se torna crucial em determinados casos, onde é possível prever o tempo de falha de uma região com uma precisão confortável para a tomada de decisão. A utilização do recurso estatístico de média móvel assim como o tamanho da área a ser considerada, auxilia na visualização dos dados e impacta diretamente no resultado da regressão, atrasando ou adiantando o tempo previsto (ToF) de ruptura. Esse estudo busca realizar uma análise quantitativa entre os diferentes valores de médias móveis de velocidade aplicadas ao parâmetro do inverso da velocidade e suas eficácias na previsão do tempo de falha ocorrido.