Objetivo: Caracterizar a Síndrome de Burnout (SB) em profissionais de enfermagem a partir de estudos científicos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. As buscas ocorreram nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe Ciências da Saúde (LILACS), Base de dados de Enfermagem (BDENF) e na biblioteca virtual Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) utilizando estratégias de buscas com os descritores profissionais de enfermagem; esgotamento físico; prevalência e perfil epidemiológico. Seis estudos compuseram a amostra final. Resultados: A maior prevalência da SB foi identificada nos profissionais que trabalham na Atenção Básica. Entre os técnicos de enfermagem, houve maior prevalência nos que trabalham em setores hospitalares em plantões noturnos. Entre enfermeiros a menor prevalência foi nos da Oncohematologia infantil. A maioria dos estudos foi realizada com profissionais do sexo feminino, carga horária de trabalho superior a 30 horas semanais, em serviços hospitalares, com ênfase na UTI. Com relação ao aspecto etário os profissionais mais estudados encontravam-se em um faixa etária a partir da terceira década de vida. Estudos apontam que os trabalhadores da área da enfermagem mais jovens tendem a desenvolver mais frequente SB. Além de estarem recém-formados, existe também o medo do novo, a inexperiência. Conclusões: A SB foi recorrente entre os profissionais de enfermagem. São imprescindíveis novos estudos que padronizem os critérios de definição da SB, incluam amostras de profissionais do sexo masculino e que diversifiquem os cenários de atuação profissional.