Apresenta-se uma discussão sobre a situação de vulnerabilidade e risco dos idosos residentes em instituições de longa permanência e os riscos durante a pandemia do novo coronavírus. No Brasil, as condições de funcionamento das instituições devem ser alvo de monitoramento e vigilância para adequação conforme legislação vigente. A população residente em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são locais com risco e vulnerabilidade, pois os fatores etários e de saúde dos residentes, bem como a condição de abrigo coletivo, têm relação direta com a transmissibilidade da doença. Registra-se alta infectividade da população idosa e significativa de prevalência de óbitos na faixa etária acima de 80 anos. A segurança e proteção dos idosos exige intervenções, cuidado e acompanhamento permanente. Nesse sentido, recomenda-se às instituições implementação de rotinas para monitoramento e acompanhamento de sintomas relacionados com a COVID-19, dentre outras morbidades associadas. O controle das atividades realizadas no cotidiano deve seguir as recomendações para proteção e segurança dos idosos. Evidencia-se a necessária adequação de rotinas, procedimentos e normas de circulação, convivência e assistência. Tais medidas visam evitar a contaminação e o acometimento da doença entre os idosos institucionalizados e cuidadores. Desse modo, o cuidado adequado será disposto para defesa da vida e integralidade assistencial plena.