INTRODUÇÃO: A pandemia do Coronavírus (COVID-19) ocasionou uma crise global na saúde e gerou um contexto de grandes incertezas pelo desconhecimento do vírus. A pandemia tem sido enfrentada com medidas de distanciamento social, testagem dos casos sintomáticos e o isolamento dos casos, buscando reduzir a transmissão do vírus. A busca por um tratamento eficaz, como uma terapia antiviral segura, tornou-se fundamental. OBJETIVO: Analisar o uso da Cloroquina e Hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, em que foram utilizados artigos publicados nas bases eletrônicas BIREME e Lilacs, no período de 2020. Quando inseridos os descritores: Tratamento, Covid-19 e Pacientes, foram encontradas 20 publicações, incluindo estudos em português e inglês, e excluídos aqueles que não apresentavam relação com a temática, resultando em 10 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Hipóteses de vários medicamentos têm sido levantadas, como a Cloroquina e Hidroxicloroquina, e percebeu-se um efeito inibidor do SARS-CoV-2 in vitro. Esses fármacos são usados há mais de 70 anos para tratamento da malária e de doenças reumatológicas. Estudos mostram a redução da carga viral com o uso desses medicamentos, mas sua eficácia e efetividade para a terapêutica de pacientes infectados pela COVID-19 ainda não é clara. A cloroquina, por exemplo, é cada vez menos usada por ser susceptível à toxicidade. CONCLUSÃO: Embora alguns estudos evidenciem a eficácia da Cloroquina e Hidroxicloroquina em indivíduos infectados, os profissionais de saúde responsáveis pela assistência prestada ao paciente devem ter cautela devido as possíveis toxicidades ou outros eventos adversos que podem ser provocados pela medicação.