A economia popular solidária compreende-se no processo em que as pessoas buscam satisfazer suas necessidades, sem comprometer as outras pessoas e ao ambiente, praticando o consumo consciente. Entre as muitas atividades envoltas da economia solidária está a agroecologia, prática que está na linha da sustentabilidade e da saúde. Nesse sentido, no contexto em que a temática dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável têm sido pauta de discussão, é importante visualizar a posição da agricultura sustentável enquanto uma atividade potencial no alcance das metas propostas à sustentabilidade que podem ser associadas direta e indiretamente a promoção da saúde, além de um modelo de trabalho benéfico. O objetivo do presente trabalho é por meio de uma revisão de literatura levantar reflexões em torno da economia popular solidária, agroecologia e Agenda 2030, temáticas que associadas contribuem na construção de ambientes que, para além do desenvolvimento sustentável busquem promover a saúde e bem viver. Os resultados encontrados confirmam que a prática da agroecologia gera benefícios à saúde e contribuição para o desenvolvimento sustentável. Espera-se com esse trabalho levantar reflexões sobre os ideários da agroecologia e Agenda 2030 na construção de ambientes saudáveis para o bem viver da sociedade e como acontece o impacto na economia.